A concepção educativa da Escola Parque é expressa por seus criadores em duas palavras: transformação e diversidade, e objetiva oferecer a experiência de vivenciar transformações aprendendo com a diversidade, fundamentando-se em duas áreas: ciência e arte. Para isto adota cinco princípios educativos (Acolhida, Transformação, Vivência, Formação, e Comunidade) e usa diversos aparelhos educacionais.
O intento pretende utilizar uma linguagem arquitetônica capaz de traduzir este conceito com holisticidade e coerência na aplicação em várias cidades do país, de forma sustentável, valorizando nossa diversidade e culturas locais.
A chamado do sináptico Eduardo José Siqueira Barbosa, da Letra e Ponto, a Synapsis abraçou o projeto reunindo, sob a coordenação do pedagogo Marco Aurélio Araújo Silva, uma equipe multidisciplinar que contou com arquitetos, urbanistas (Synarqs), cientistas (Autômatus), educadores, artistas plásticos (Cabeça Nuvem) e ambientalistas, gerando um padrão a ser utilizado em todas as unidades das Escolas Parque, e exemplificando sua aplicação em um projeto desenvolvido para Osasco/SP.
Não basta porém, adotar posturas sustentáveis no método construtivo, escolha de materiais, ou trato de recursos; também é imprescindível contemplar os fundamentos e princípios abraçados, buscando um resultado dinâmico e didático, que preveja espaços capazes não só de abrigar as várias atividades, mas também de promover uma transformação de atitude que contamine a comunidade, da qual a Escola Parque também passe a ser ferramenta.
Veja também:
Apresentação do padrão e linguagem arquitetônica para a Escola Parque desenvolvido pela Synarqs, com um exemplo de aplicação para a primeira possibilidade de unidade pilôto, em Osasco.
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